Eu penso que é uma oportunidade única a que temos dentro de um grupo de estudo como o nosso, O Código Secreto, de poder fazer análise de materiais postados entre nós, sempre buscando na auto reflexão, mecanismos para não aceitar como verdadeiras todas as postagens que nos chegam, mas sempre examinar o caráter destas e entender que nós não devemos aceitar todas as verdades que nos chegam como verdadeiras, mas também questionar, mesmo sendo algo vindo por meio de uma canalização, como algumas que já nos chegaram; exatamente porque o canalizador é um ser humano .
As vezes ruídos são incorporados de forma imperceptíveis nas mensagens canalizadas e o que ocorre é que a maioria das pessoas não costuma contestar as canalizações e as recebem normalmente como verdades incontestáveis. Porque muitos concluem que estas comunicações nos chegam de um campo de luz de total isenção e sendo assim serão sempre inquestionáveis.
Quantas pessoas receberam esta mensagem canalizada que menciona uma Helena Blavastic arrependida e pensaram na possibilidade de que a médium poderia estar absorvendo elementos do seu próprio ego? Penso que não é muito comum as pessoas se permitirem a questionar certas mensagens. Será que para isto é necessário coragem? Um pouco de conhecimento e estudo? Desprendimento? Abertura de consciência? Ou ainda que se tenha o entendimento de que somos seres falhos e que dependendo das nossas práticas diárias, se deixamos de nos preparar e de fazer o nosso trabalho de auto conhecimento, abertura de consciência, equilíbrio energético, isto pode refletir na qualidade das nossas informações, sobre todos os aspectos, em qualquer linha de trabalho, de contatados e até mesmo aqueles de natureza mediúnicas.
Trabalhar e manter quantificada a nossa vibração, nos permite a liberdade de poder receber todas as informações e repassa_las com qualidade, mesmo as vindas de vários canais, garantindo a qualidade da não auto interferência do nosso ego dentro destas informações.
Se utilizar da faculdade mental, intelectual e consciencial de poder abrir um parêntese, dando-se a permissão á um estágio de auto reflexão é o que fará toda a diferença no nosso posicionamento reflexivo em todas as questões que se nos apresentam, onde a nossa postura será sempre em nome da isenção daquilo que pode se apresentar para nós, como controle mental e de consciência.
Este exercício diário a que nos permitimos praticar, no nosso campo de estudo, dentro do nosso grupo, se apresenta como forma de mais uma ferramenta disponível que irá permitir como resultado a nossa mais profunda libertação.
Gilda Silva