A cultura egípcia, uma haste dos remanescentes Atlantis, sempre foi muito carregada de crenças e o culto aos mortos, acreditando na reencarnação, e então todo um contexto e tradições pautava os caminhos que eles seguiam em vida, a mumificação como técnica desenvolvida, as tumbas guardando relíquias e comida, todo essa forma de conduta baseada nestas crenças de que após a morte, retornariam para habitar o mesmo corpo físico. Todo entendimento, não só dos povos egípcios, mas como de outros povos, sobre a vida e a morte, estava limitado ao nível de alcance trazido pelos sacerdotes na época e hoje sabemos que ninguém voltou para reclamar os corpos mumificados.
O livro dos mortos é uma alegoria, muito bem elaborada, carregada de vibração que condiciona a mente daqueles que dele fizeram leitura; é um material dos mais poderosos dentro de sua faixa de vibração. Mas o tribunal de Osíris, o julgamento, aprisionou muitas mentes por muitas vidas afora na ideia do pecado, no acerto de contas, no estar devendo algo para alguém.
Nós somos energia latente, na falta de outra palavra para dar o significado do que realmente é a individualidade humana, além do corpo físico e além do Espírito eu defino como sendo a nossa matriz energética somente a mente, dentro de um espaço vazio, um vácuo. A mente é responsável por criar tudo e toda forma à nossa volta, e é ela quem pode dizer o que somos e para onde vamos.
Podemos dizer que a nossa mente pode projetar e receber projeções, obedecendo a alguns comandos apenas, podemos dizer também que a mente nos pertence e podemos ter a rédea daquilo que ela poderá criar ou deixá-la livre, à mercê, para qualquer intruso se apoderar dela e decidir o que dela o fará.
Assim, muitos de nós encarnados agimos e, ao perder o corpo físico, diante da morte, o fazem. Então, seres que habitam os espaços existentes em um vácuo, livres por terem o conhecimento e ter também a exata consciência de quem são e como podem operar dentro e fora dessa existência humana, estes criam verdadeiras dramaturgias holográficas encenando um contexto de um tribunal, um julgamento e a sentença para o que foi a nossa estadia nesse mundo físico, a nossa vida planetária.
Se eu fosse narrar aqui o quanto este leque é grande e por ele tem nos mantido alheios e em total aprisionamento, como se todos fôssemos bebês de tão inocentes de tão subservientes, ao ponto de deixar solto, o que seria as rédeas da nossa existência. Muitos podem até dizer que, em tudo o que trago, menciono um mundo oculto paralelo a nos prejudicar a evolução, porém não tenho como falar em Salto Quântico, sem falar exatamente tudo, sobre o que é na verdade e como funciona e como agem aqueles que são os responsáveis pelo nosso cárcere neste planeta Terra, estando de posse de toda essa informação, que aos poucos vou apresentando, cabe a cada um desperto decidir se ainda quer ou não continuar dentro desse esquema totalmente de ilusão e de mentiras.
Sim, os seres de não luz habitam os espaços entre o mundo físico e não físico, com tanta liberdade que sequer imaginamos, por vezes se apresentam até como generosos entre nós, mas dentro de seus propósitos e interesses, podem até ser, mas certamente para os humanos não. Este é assunto que ainda teremos que falar muito, pois antes que ter o conhecimento das passagens que nos libertam, precisamos saber por onde e exatamente quem é e o porque nos aprisionam. Claro que tudo o que trago faz parte de informação que recebo dos meus contatos e servem apenas para reflexão e posteriormente para que se faça uma reorganização dos conceitos veiculados até hoje ou simplesmente ignorar tudo isso. O que na verdade mais importa estando neste trajeto de estudo e de auto conhecimento é que tenhamos liberdade de escolha, sempre.
(Gilda Santos)