O filme “Sonhos Lúcidos”, disponível na plataforma Netflix, ficção científica que une possibilidades reais e imaginárias, apresenta o uso desta ferramenta na solução de crimes, nos trazendo a história de um pai que teve o filho raptado num parque de diversões e utiliza, dentro de um projeto chamado “sonho lúcido”, técnicas para reviver suas memórias, sonhos, além de adentrar nas de outras pessoas. Contém elementos semelhantes ao filme A Origem, de Christopher Nolan.
O objetivo do pai é rememorar detalhes do trágico acontecimento, tentando acessar o inconsciente de modo a obter detalhes que inconscientemente estavam sendo gravados.
Na vida real temos terapias como Programação Neurolinguística (PNL) e hipnose para alterar significados negativos sobre algo que vivenciamos. O filme, do mesmo modo, cita que é possível até mesmo alterar as memórias; em PNL isto é chamado de “mudar a história pessoal”, ferramenta criada por Richard Bandler.
Dentro da abordagem espiritualista, foco dos nossos estudos, essa é uma das muitas ” ferramentas multidimensionais” com as quais nossa espécie vem equipada. O que nos ocorreu foi uma desconexão com nossa essência, por livre escolha, quando decidimos nos apegar aos dogmas humanos e ideais de politicagem que nos subtraíram a essência do conhecimento e ceifaram nossa sabedoria humana, que por anos e milhares deles repetindo nos distanciou significativamente de nossa própria magnitude e de nossos dons naturais.
Agora, entretanto, nos encontramos no caminho inverso e recuperando aquilo que nossos ancestrais conheciam e alguns até praticavam em silêncio e em números pequenos nos “esconderijos” criados nos quais a sociedade não os combatia.
O interessante é pensar que a humanidade tomou o caminho oposto, na ideia de ter uma cultura cercada de regras culturais e criações de fronteiras humanas, para estar com Deus e com sua própria divindade interior…
Porém temos agora o alvorecer de uma nova energia que retoma nossa consciência e nos ativa a voltar ao interior e relembrar através das memórias e dos escritos antigos a diretriz para a reconexão…
Todos esses atributos e muitos outros, os quais certamente virão, serão nosso elo de ligação ao ser humano consciente e conectado a si mesmo e, por consequência natural, à Fonte de tudo.
(Gisele Almeida, com contribuição de Flávia)