O SAGRADO, ENTRE HOMEM E MULHER
O sagrado masculino se apresenta diante do reconhecimento do que é o sagrado feminino.
Tudo começa lá na origem, nos aspectos primordiais apresentados pelo pai e pela mãe natural e da linhagem ancestral de cada um. Antes de tudo, precisamos consagrar, através do nosso agradecimento, pelo sangue doado e pela energia vital que circula em nossos corpos, fruto de doação em amor( mesmo que não tenha sido bem assim…).
Se um homem desrespeita uma mulher, ele também o faz com todas as ancestrais dela, ao contrário também confere.
As linhas sagradas da energia da mulher e do homem são profundas, portanto, saber honrar aquela companheira que está nesse momento ao seu lado é também honrar a todas as demais mulheres, porque em linhas ancestrais, somos de origem da mesma célula primordial, quantos de nós tem esta consciência? O homem verdadeiramente sagrado a terá.
Este homem caminhará entre o mundo externo, assim como com maior propriedade também através do seu mundo interior.
Disto compreender que o sagrado está nesta mulher em meio a outras, porque não foi ele, mas sim a energia maior quem lhe destinou a esta escolha, trazendo o entendimento de que o verdadeiro sacramento está na realidade interna e não na externa e agradece por isto.
O mundo sagrado é interior e nunca exterior, o mundo exterior deve apenas servir como ponto de apoio ás experiências, para trazer o sagrado do amor entre as almas afim para construir em doação desta energia, o mundo que queremos.
Não se pode conferir a energia sagrada da mulher ou do homem, apenas se ajustando dentro do caráter da tolerância, pois disto se compreende apenas á educação, ser educado é uma obrigação de todos e nesta atitude, não se trata absolutamente de um crescimento interior.
O homem sagrado honra a sua mulher , sobre todos os aspectos da vida, uma fagulha contrária causa o desequilíbrio, que galopa no descontrole.
Quanto mais consciência, mais capacidade de reconhecimento um do outro; e esta é a consagração de um casal que se compreende como parte integrante de um propósito futuro, e desta união, aos poucos, em determinado momento, da prática diária e diante deste reconhecimento consagrado, ambos acabarão por perder a sua própria concepção da individualidade, para enfim fazer parte de uma consciência coletiva maior e universal.
Gilda Silva/Grupo O Código Secreto
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