Eu penso que, aos poucos, todos buscarão uma forma de lidar com esse ganho; creio que seja ainda necessária a busca da recompensa por um trabalho, mesmo que espiritual ou nessa linha, porque o sistema ainda opera pela via do capitalismo.
O que de fato acontece é que há exagero e até exploração de alguns em fazer cobranças absurdas nesse tipo de atendimento.
Penso que as informações devem ser disponibilizadas a todos de forma a garantir que, desde as pessoas mais simples, até as abastadas, todos tenham acesso às informações que nos chegam.
A tendência é que se organizem os trabalhos, estabelecendo os valores de trocas por meio da justa avaliação de quem recebe algum benefício, de modo que a pessoa satisfeita faça a sua própria avalição e ofereça no seu critério um valor correspondente em dinheiro para o pagamento de algum evento, algum atendimento, algum tipo de trabalho, onde as pessoas ainda necessitam se sustentar nesse sistema.
Vejo que futuramente, nas comunidades, haverá um sistema de troca e o dinheiro nestes lugares deixará de ter utilidade, porque estas comunidades se auto-sustentarão.
Penso que tudo é uma questão de coerência; podemos avaliar muito bem onde há abuso e fazer a nossa peneira. Hoje, todas as informações podem ser facilmente encontradas na internet, facilitando que se consiga encontrar esclarecimentos sobre determinadas pessoas ou grupos de trabalhos ligados ao espiritualismo.
Penso que estamos atravessando um momento de transição, e que anteriormente nós esbarravamos na falta de consciência e na condição ineficiente de deixar a cargo do outro avaliar o nosso serviço, porque não se podia confiar, já que todos cultivavam em si hábitos de querer explorar o seu próximo.
Esta visão tende a evoluir para uma forma altruísta entre grupos de fato espiritualistas que, aos poucos, irão apresentando esta forma de que outros avaliem o seu trabalho.
Tudo evolui; não há como esse sistema continuar se sustentando dentro dessa nova energia que chega e já está em vigor no nosso meio.
Portanto, assim como este padrão de vibração altera nas pessoas esse valor de consciência, haverá também uma maior interação de autoconsciências entre os trabalhos realizados e as necessidades que estes trabalhadores têm para sobreviver.
O que ainda alguns não compreendem é que, diante de uma onda crescente de alta energia, o velho sistema ficará muito frágil para sobreviver, principalmente em meio às comunidades que já estão se formando e que ganharão força num futuro muito próximo.
Gilda Santos