Há uma tendência nossa de se desconectar realmente do padrão de vibração da terceira dimensão, conforme vamos ancorando as novas energias e ampliando o entendimento que nos permite avançar em consciência cósmica; a tendência é que nos sintamos muito confortáveis nesse novo espaço.
A intenção é avançar um pouco a cada dia; apesar de ser difícil e até sofrido, pois nosso corpo sente o reflexo da mudança, ainda é necessário, contudo, manter as duas situações, ou seja, viver as duas realidades, viver com a cabeça nas estrelas, ao mesmo tempo viver também na Terra.
Acredito que entrar nessa fase é o mais difícil, pois sei que tem horas que dá vontade de largar tudo e sair voando… e posso dizer que essa sensação só vai aumentar. Porém, há muito ainda o que fazer, seja em ação, realizando algo, seja simplesmente ancorando energia padrão para permitir a mudança na nossa sociedade.
Parece pouco, mas não é. Muitos de nós estamos aqui simplesmente para permitir a ancoragem de um padrão mínimo de vibração para garantir a execução de alguns projetos programados pela corrente crística.
Apesar da dificuldade, não podemos virar as costas e ir embora sem, antes, concluir a nossa missão de resgatar o maior número possível de irmãos espalhados mundo afora. Então, apesar dos incômodos causados por essa alteração de padrão, a única coisa que podemos fazer para amenizar estes sintomas, quando aumentarem demais, é pedir ajuda aos céus, para migrar para um local junto à natureza viva, visando amenizar esse sofrimento.
É junto à natureza que conseguiremos alcançar maior tranquilidade para enfrentar esse momento. Contudo, viver na terceira dimensão ainda se faz necessário, porém, vamos diminuindo aos poucos as nossas bagagens, desapegando-nos dos supérfluos, preferindo a vida simples, mas sem abrir mão do conforto. O meio termo se faz necessário aqui também.
Essa transição é necessária: essa consciência de aprender a abrir mão, aprender a dividir, aprender a não discutir por pequenas coisas, aprender a aceitar o outro, aprender a aceitar pontos de vista divergentes, aprender a perdoar e se perdoar, aprender que muito de ruim que chega é resultado do estado vibracional da pessoa que emana, enfim, não podemos sair desse sistema antes de fechar esses pontos de equilíbrio na nossa vida.
Estamos atravessando um mar bravio; mas juntos e de mãos dadas fica mais fácil chegar ao outro lado. Então, vamos em frente, que do outro lado nossa família está nos aguardando de braços abertos e sorrisos.
Em amor e luz.
(Gilda Santos)