Eu mesma e meu sagrado feminino
Desde pequena sempre fui muito ligada à música e a dança, sentia como se estivesse presa, como condensada em meu próprio corpo sem muita opção de expansão, assim era levada através da música a me movimentar ritmicamente aproveitando um largo aspecto de liberdade de expressão da qual não encontrava nesse plano; sentia-me muito bem após dançar e sentia meu corpo todo vibrando tornando-se meu melhor hobby.
Com o tempo, após a experiência com a kundalini, e o total conhecimento do meu corpo, pude ter acesso à Internet e entrar em contato e entender um pouco do que se tratava essa intuição e esse amor todo com a dança, me identifiquei plenamente com a dança sagrada da Deusa, mais conhecida como tribal Shakti, ou dança tribal onde descobri que todas as energias das principais deusas de diversas culturas poderiam se reunir em uma só:
‘Eu mesma e meu sagrado feminino’
Comecei então a concentrar essa energia e utilizá-la para um propósito, a Cura e consagração da Mãe Gaia ancorando essa energia na Terra e transmutando todas as dores e densidades da qual poderia caber na minha consciência. Como desde cedo sei que fui orientada por algo (alguém ou meu Ser Superior), sempre de modo intuitivo fui percebendo que minhas energias nas danças se transformavam em cores e movimentos sincrônicos de mudras com o resto do corpo, e assim fui mapeando e descobrindo suas funções, assim descobrindo que de mim fluía naturalmente energia de cura para outras pessoas e ambientes nos quais transito tendo escolhido justamente trabalhar em locais de cuidadora de pessoas em hospitais e clínica para idosos, e que tudo nessa vida tem propósito.
Recomendo a todas as Deusas que me leem a cativar suas energias com a Arte, seja ela na dança, na costura, na culinária ou qualquer forma que faça seu coração vibrar estando assim ancorando em nossa amada Gaia que está sentindo seu corpo como também sentimos o dela em nós.
(Gilda Santos)