Você está visualizando atualmente O Dinheiro e os Trabalhadores da Luz

O Dinheiro e os Trabalhadores da Luz

O dinheiro é um pedaço de papel que representa um sistema de troca entre pessoas que produzem algo; este é o sistema atual vigente no nosso planeta.

Houve época que não intermediavam as trocas com esse papel, as quais eram feitas diretamente uns com os outros, algo desejável e mais coerente.

O problema do dinheiro está naqueles que fizeram dele um instrumento de poder, inventaram o ágio, corromperam sistemas e pessoas através dele.

Entendo que o dinheiro não é sujo, mas muitas vezes inapropriado por aquilo que as pessoas fizeram por ele, com ele e através dele, isto é um ponto ético e às vezes moral.

Trocar trabalho, tempo e dedicação é normal, e as pessoas têm dificuldade em considerar um trabalho em que nada for manufaturado como sendo um trabalho remunerável; e aqui mesmo, neste grupo, certa vez conversamos acerca dos livros veiculados em pdf sem que o autor deste tenha autorizado isto, porque muitos entendem que o trabalho intelectual para a luz não deve ser cobrado; no entanto, o escritor dedicou anos de pesquisa, fez algumas viagens, acabou assumindo os gastos, pagou a editora e ainda faz a divulgação do mesmo e isto é um trabalho.

Se um professor dá as suas aulas poderíamos dizer que ele é um sacerdote, pois muitos fazem também um trabalho de base espiritual, mas não se questiona que o mesmo deve ser bem remunerado, não é? Considerando que muitos investem em formação continuada arcando com as suas despesas.

Penso que a ética deve ser um norte de cada um, que trabalhadores da luz podem receber pelo seu trabalho, em dinheiro ou em graça; porém, não devem fazer disto um comércio e exploração, porque disto os bancos já o fazem muito bem.

Estamos em transição, nos adequando nesta fase e sim, haverá momentos em que grupos se sustentarão abrindo mão do dinheiro, por aquilo o que ele acaba fomentando entre as pessoas.

Quanto à moça do grupo que retirou a nossa irmã por conta da sua meditação ser cobrada, com certeza ela continuará naquele grupo, seria estar em um grupo que já não traria a ela algo positivo em sua vida; agora, quanto a ela cobrar pelo seu trabalho de conduzir a meditação, se alguém paga por isto, certamente é porque se sente mais confortável e mais confiante por ter alguém que lhe confuza o trabalho de meditar.

Ficaríamos surpresos em ver o quanto muitas pessoas que podem cuidar de seus filhos pagam para não precisar cuidar; cada um deve saber dar o valor ao dinheiro que tem, e quais são as suas prioridades em como, onde e porque gastá-lo.

Isto deve ser encarado como liberdade , ainda que muitas vezes esta esteja sendo conduzida.

Gilda S. Santos (21/10/19)

Deixe um comentário