Penso que alguns de nós ainda carregamos dúvidas a este respeito; lembro que, no inicio da minha trajetória, eu não sabia exatamente me colocar dentro destas diferenças e vou narrar mais uma das minhas experiências em desdobramento que penso ser interessante para muitos que estão aqui no grupo.
Eu saí do corpo e me vi na rua em frente à minha casa; estava contemplando a lua cheia que aparecia em cima da casa, estava com uma cor laranja com dourado, maravilhosa. Lembro que estava extasiada e feliz; porém, em meu campo de visão, a uma certa distância e se aproximando, uma nave pequena e individual, quero dizer que havia um único tripulante nela.
O ser estava com uniforme, havia um distintivo na altura do torax, como se houvesse um bolso onde ele estava preso; não me recordo o formato, mas enfim, ele tinha barba branca e cabelos também, não lembro das feições, mas me parecia ser o comandante e eu sabia que atrás dele havia outras naves seguindo o seu comando.
Eu fiquei parada porque vi que eram vários e decidi fazer alguma coisa para me defender; nisto lembrei das minhas mãos, do tanto de energia que tenho nelas, levantei ambas na direção da primeira nave e das demais por sequência. Eu ataquei os seres: da minha mão saíam raios poderosos e fui explodindo um por um, como em um videogame, inclusive eu me abaixava e me posicionava para o confronto… enfim, derrubei a todos!
Bom… no dia seguinte, por intermedio da minha irmã, eu conversei com um dos meus mestres e ele me disse… nunca mate! Nem em sonho! Nem em projeção! Nada do que ocorreu foi de brincadeira, nada foi ilusão!
Me passou uma grande lição nesta situação vivida, ele me disse que matar mesmo que em videogame é trazer a energia da destruição para perto de si e, no caso dos seres, eles eram reais! Ele disse que eu precisava aprender a usar a minha energia e que um ser como eu não matava, nunca!
Que eu tinha que virar as minhas mãos para o meu corpo e não para fora, que a minha energia me colocaria dentro de um campo de proteção que explodiria aqueles seres do mesmo jeito, mas eu não os teria matado como fiz.
Ele disse que devemos ter muito cuidado ao desejar que alguém morra mesmo em pensamento; disse que matar mesmo um animal, que é um semelhante nosso, é o pior atraso; se torna a maior perda de energia vital nossa, ocasionando em problemas mentais e outros, nesta vida ou em outras; que a sequela é profunda.
Eu me senti terrivelmente culpada, porém este conhecimento foi um divisor de águas em minha vida; passei a não assistir filmes de matanças, sejam quais forem, além de ter mudado muitos hábitos também.
Eu não sei se todos se lembram, mas houve uma época em que, à tarde, as tvs fechadas exibiam, em horário que as crianças estavam, filmes em um grau exorbitante com cenas de violência e, à noite, cenas de sexo quase explícito nas novelas.
Porém, houve um movimento social que forçou um pouco o mudar este padrão, porém creio que foi substituído pelos programas policiais que estão todas as tardes fazendo a ponte de uma grade energética muito densa sobre as grandes cidades brasileiras.
Eu estou compartilhando esta experiência, principalmente, para que percebamos certa alteração de comportamento dos jovens que tentam ou acabam se suicidando, quando não, apresentam doenças de natureza psicológica ou psiquiátrica e que somos adultos e pais; então, ter este conhecimento, esta compreensão, creio ser algo valioso e mesmo que sejamos em pequeno número aqui, ainda assim penso que é algo que não devemos desprezar.
Gilda S Santos