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Análise do filme “Bird Box” – parte 2

Sobre o filme Bird Box ainda, vou comentar aqui sobre algo que venho repetindo diariamente que é sobre exercitar a nossa percepção, sentir mais as energias à nossa volta.
Um exercício perfeito é caminhar com os olhos vendados; penso que a parte que a personagem precisa atravessar com suas crianças um rio por dias, até enfim chegar a um lugar onde um recomeço é possível, equivale a atravessar o campo astral, uma prova, enfrentar seus medos, e também tudo aquilo que está no mal que se aproxima.
Ficar com a venda, atravessar o rio em corredeira, ter que lutar com um louco que estava no rio, enfim, as crianças tinham que confiar no amor, embora nem nome elas tivessem, dar um nome significa criar vínculo e a personagem não quis dar esperança de vida enquanto não chegassem ao seu destino.
A intuição, a confiança nas forças da natureza, reconhecendo nos pássaros o seu maior aliado para chegar ao espaço de uma nova realidade, digamos que ela venceu a etapa e deu um salto quântico.
Certamente as pessoas cegas que estavam no local já estavam protegidas e também desenvolveram habilidades para um canal de percepção naturalmente.
Sentir é mais importante do que ver; a visão ainda nos confunde, como o momento em que os personagens estão na casa ainda e bate à porta um homem e eles permitem a entrada deste, então eles não sentiram no homem a presença de uma força do mal, o que acabou matando quase a todos.
Ainda nesta parte, os pássaros representam o meio que eles tem de saber quando algo está errado, quando a força negativa está ativada.
De fato, como a Terezinha já havia comentado, os loucos, os desviados moralmente, já estavam em sintonia com aquelas forças e continuam a serviço, não havia diferença energética então não tendiam ao suicídio e nem à loucura.
(Gilda Santos)

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