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As distrações materiais

Tudo se encaminha rapidamente e surpreendente para uma grande explosão tecnológica.
Enquanto a humanidade avança em busca de novas fontes do bem viver nas grandes cidades, como forma de brindar a evolução da humanidade, indo na corrente ao contrário, as fontes de contatados não se iludem ou se fascinam os olhos com tanta novidade tecnológica se apresentando e buscam com afinco a reintegração de viver junto à natureza , na busca da essência que rege as leis divinas.
Cada vez mais, aqueles que estão despertos assistem acima dessas frequências baixas que chegam a todo o vapor, as quais ditam o ritmo da desigualdade social e de sobrevivência nas grandes cidades, estreitando cada vez mais e segregando as famílias mais humildes no convívio mínimo da subsistência; porém, estamos conscientes de que transitamos em meio a duas correntes divergentes: enquanto uma entende a matéria como meio de desenvolvimento e evolução, a outra percebe que a evolução se dá por meio daquilo que é natural, que é essência criativa na qual a base da vida original não se perde em meio a tudo isso que se apresenta.
Quanto mais matéria, mais distração; é como dar muitos brinquedos a uma criança e deixá-la em frente a uma televisão o dia todo, enquanto os seus pais se ocupam de outras coisas.
De fato, as crianças, estando no colo ainda, já disputam o celular com seus pais; elas estão cada vez mais sensíveis a qualquer tipo de estímulo que lhe apresentem e isto vai denotar daquilo o que os seus pais lhe oferecem e priorizam.
Nós que estamos aqui, refletindo sobre os caminhos que a humanidade vem tomando; temos a responsabilidade perante estas crianças que estão chegando sobre a vida que vamos oferecer a elas e no sentido que faz essa caminhada, dentro de cada escolha.
Vivemos em dois mundos, dentro de um só; o grande desafio é viver cada um sempre; porém, ir aos poucos se afastando daquele que é artificial e passando mais do nosso tempo vivendo dentro do mundo natural, até que aquilo que for a grande ilusão da humanidade se esvaia definitivamente da frente dos nossos olhos.
(Gilda Santos)

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