“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta” Carl jung
Achei esta frase excelente para iniciar uma auto reflexão. A gente precisa aprender a se olhar dentro da resposta do outro. O que o outro me diz sobre aquilo que eu sou. E será que nele tem um pouco de mim? É difícil despertar, ganhar consciência, exercitar , olhando sinceramente para nós, mas certamente que este é um bom caminho. Contudo diante desta proposta há que se perceber que temos falhas de percepção e entendimento, que não somos perfeitos. Mas que os outros saibam disto também; que estamos todos em processo. A vaidade nos diz que a nossa verdade é a única. Revendo estes conceitos, o próximo passo deverá ser, evitar repetir padrões nocivos, os quais fazem com que percamos energia. Nós interagimos no nosso círculo com pessoas que tem padrões de energia similares a nossa. Se a consciência precisa chegar a excelência dentro de 12 faixas onde a informação transita e opera, o que determina as falhas de caráter que cada um tem, supera-las deve ser o grande desafio, e isto só é possível dentro das interrelações humanas, onde o interlocutor e você, podem ter atingido equilíbrio em faixas diferentes, nesse caso, a presença de um pode ser preciosa na vida do outro. Este é um ponto de apoio que serve para que eu defenda a ideia de que não basta virar um monge, um ermitão e se retirar do convívio para que alguém se torne um iluminado, antes há que mostrar a capacidade de lidar com a diferença, e com padrões nocivos que nos cercam: ciúme, inveja, superioridade, preconceito e outras falhas humanas perfeitamente observadas. Eu tenho feito esse exercício de auto observação a partir da resposta do outro e vejo como é importante se fazer a revisão para o próprio crescimento. A última esfera consciencial das 12 é o não julgar o outro, dentro das nossas atitudes. E isto não quer dizer de forma alguma que devemos deixar o outro fazer o que quiser conosco, mas sim, saber administrar os conflitos que nos unem, contudo compreendendo que a visão de um mesmo problema para o outro, pode ser bem diferente da minha visão, então sem agredir e nem julgar, podemos tentar ajudar o outro a observar uma alternativa sob a nossa sugestão. Caindo ainda na possibilidade de que podemos sim estar equivocado no nosso raciocínio. Embora há falhas comuns na nossa sociedade, que são arraigadas e até protegida por leis, que por isto com a evolução dos fatos acabam sendo revistas. Importante contudo que a gente, enquanto seres em evolução, que busca superar um padrão de energia arcaico, ultrapassado, que nos prende a matrix, nos empenhar a buscar aprender a olhar para dentro, rumo ao grande despertar.
Gilda Silva