Compreendi que temos mentores (que não são guardiões), bem mais sutis do que nós, energética e consciencialmente falando, vibrando em frequências mais altas e cuja linha de trabalho conosco se situa apenas no aconselhamento e apoio, não sendo capazes de nos defender de ataques vindos de dimensões densas justamente por serem muito sutis. Caso conseguíssemos manter a nossa guarda alta, vibrando em altas frequências, estaríamos livres de qualquer tipo de influência de matéria densa; entretanto, nesta faixa de vibração em que atuamos, é impossível se manter em harmonia, equilíbrio e integração durante todo o tempo. Assim, nos momentos em que perdemos esse equilíbrio, estaremos suscetíveis a energias mais densas e ataques.
Se os ataques forem moderados, podemos nos defender utilizando pedras e cristais, que possuem propriedades de captação e irradiação de energia. Mas, para isso, devemos firmar o pensamento neles, ativando-os. Servem como norteadores da nossa consciência de que podemos nos proteger. Entretanto, se os ataques forem pesados, teremos necessidade de guardiões dessas faixas vibratórias mais baixas.
Compreendi também que temos um livre-arbítrio relativo, com liberdade de escolha desde que esteja coerente com as leis da natureza e que estejam de acordo com o nosso crescimento evolutivo. Quando essas barreiras são ultrapassadas, ou seja, quando passam a atingir outras pessoas ou projetos de forma contrária às leis naturais, há a necessidade da ação dos guardiões ou protetores, que não são mentores, mas, sim, entidades com grande conhecimento de magia e manipulação de energia e com a missão de proteger e guardar.
Assim como somos porta-vozes das dimensões superiores no trabalho na matéria, os guardiões são porta-vozes dimensionais atuando nas esferas densas mas, para que consigam agir no nosso campo energético para nos manter livres dos ataques densos, é fundamental que reconheçamos a sua existência, os referenciemos e peçamos apoio, para mantê-los conscientes do seu papel, além de trabalhar de forma consciente na evolução espiritual universal.
Com relação aos animais terem papel de guardiões, o Robson disse que muitos animais podem absorver energias densas mas não possuem consciência de como transmutá-las e são afetados por ela, podendo sofrer as consequências, assim como as crianças pequenas, que absorvem mas que não sabem lidar com isso.
A Gilda, por outro lado, disse que, se tratarmos os animais como bibelôs, estaremos enfraquecendo-os, não lhes dando oportunidade de atuar em sua plenitude; quando reconhecemos nossos animais domésticos como nossos guardiões, eles têm condições de assumir esse papel e passam a atuar como tal, se conectando com nossos próprios guardiões e se tornando um deles também.
Importante firmar um ponto de proteção. É onde a tua consciência tem convicção de que existe uma proteção ativa e deu vida, ativou esse ponto. Foi ativado pela nossa própria consciência. É uma forma de se fortalecer.
Interessante que Robson e Gilda falam a mesma coisa: seja com relação aos cristais, com relação aos animais domésticos ou com relação aos guardiões, é necessário que façamos a nossa parte de ativá-los, reconhecendo-os como portadores de grande força de proteção, para que possam cumprir esse papel. Caso contrário, estarão enfraquecidos e não conseguirão nos proteger dos ataques energéticos.
Mas é bem interessante o que a 888 nos lembra: “Pensamos, às vezes, que estamos sendo atacados por algo de fora e, na verdade, o ataque é interno”. E ela vai além:
“Quando possuímos a tranquilidade de ser e viver de acordo com o que realmente somos, no presente, sem dissimulações e meias verdades para que o mal provindo de qualquer exterior alheio não nos atinja, aí é que se refere a expressão do “Corpo Fechado” ou Corpo de Luz, onde impera sua realidade de sintonia espiritual.”
Um dia certamente chegarei lá. Enquanto isso, vou tentar fortalecer meus guardiões.
Gratidão a todos pelo aprendizado diário.
(Fatamorgana)