Existe um fundamento da forma como se apresentam esses guardiões, essas entidades, nem todos os guardiões Exus ou Pombagiras se apresentam usando o preto e o vermelho; a maioria se apresenta usando essas cores, alguns se apresentam usando uma roupa comum, assim que não aparenta ser um uniforme, outros se apresentam com batas azul royal e irradiam uma certa luminosidade, são guardiões que também estão evoluindo e realmente tem alto grau de luminosidade bem desenvolvido. A roupagem como se apresentam fala muito do grau hierárquico dessa entidade; aqueles soldados rasos que estão se achegando recentemente por essas linhas dos guardiões para se desenvolver, para evoluir dentro dessas linhas, eles se apresentam com uma roupagem comum, estão trabalhando sobre uma egrégora, sobre uma irradiação e usam roupas comuns, não chamam atenção e não usam roupas especiais, isso representa um grau hierárquico.

Somos coesos em afirmar que os guardiões trabalham em sintonia com as leis universais, e a primeira delas é o respeito ao livre arbítrio. Tudo o que vivemos nas diversas vidas são as nossas propostas de viver experiências no campo da dualidade e, no caso dessa moça*, em algum momento ela quis participar de um processo no campo onde seres frios atuam. De posse dessa energia, acontece também todo um desajuste energético que, provavelmente, vem perdurando por várias vidas terrenas. O seu guardião sempre a acompanha; porém, devido a esta escolha, as energias dele com as da moça não são compatíveis até o momento da desobstrução, pois caminhavam por campos divergentes. Contudo, ele ficou no aguardo para o momento do seu retorno. Enquanto isto, juntamente com seu mestre, quando essa experiência deixa de ser interessante para ela, eles iniciam o rompimento desse processo de abdução, buscando parceiros intuídos que farão o desligamento do processo.

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Do meu ponto de vista, todos nós, encarnados, possuímos os nossos guardiões. Ninguém está desamparado.

Ao contrário do que diz o ditado popular, não precisamos de proteção para o que vem de cima, mas sim para o que vem de baixo. O papel do guardião é trabalhar nessas faixas intermediárias entre a nossa e faixas mais densas.

Quando nos concentramos para entrar em estado meditativo, ou para fazer nossas orações, entramos em sintonia com determinados campos dimensionais ou vibracionais de acordo com o nível em que nos encontramos.

Quando alguém está conectado com seu íntimo é assistido, o tempo todo, pelo seu próprio eu superior. A gente sabe que existe todo um projeto, devemos entender que nessa vida estamos sujeitos a outras vontades, vulneráveis.